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O
jornalista e radialista Gil Gomes morreu na madrugada desta terça-feira (16) em
São Paulo, informou a assessoria do Hospital São Paulo. Famoso na crônica
policial, ele tinha 78 anos e sofria havia mais de dez anos de Mal de
Parkinson.
Na
noite de segunda, o jornalista passou mal em sua casa, no bairro Jardim da
Saúde, Zona Sul da capital. Ele foi socorrido por equipe do Samu e levado para
o pronto-socorro do Hospital São Paulo. A morte foi confirmada nesta madrugada.
Ele
deixa quatro filhos e nove netos. "É uma pessoa única para a comunicação.
Sempre muito indignado com as injustiças sociais. Era muito considerado desde
os delegados até as classes mais humildes", disse Vilma Gil Gomes, filha
do jornalista. Segundo ela, a saúde do pai piorou nos últimos dias em
decorrência do Parkinson.
Jornalistas lamentaram a
morte de Gil. No Twitter, o presidente da República, Michel Temer
(MDB), disse que "seu estilo único e carismático marcou para sempre o
jornalismo brasileiro".
O
velório deve ocorrer a partir das 14h na Capela Obelisco, na Vila Mariana. O
enterro está previsto para quarta (17), no Cemitério Memorial Vertical de
Guarulhos, na Grande São Paulo. O horário ainda não foi informado.
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Voz
marcante
Cândido
Gil Gomes Jr. nasceu em São Paulo, em 1940. Dono de uma voz potente, começou a
carreira jornalística aos 18 anos, em uma rádio, como locutor esportivo. Na
época, não pensava em cobrir crimes. "Polícia sempre me cheirara a coisa
de mundo cão", disse em entrevista à "Folha de S.Paulo" em 2008.
A
entrada no "mundo cão" ocorreu em 1968, na Rádio Marconi. Lá, deixou
a crônica esportiva para cobrir reportagens de temas variados. Se destacou ao
cobrir, ao vivo, um caso de agressão sexual ocorrido no prédio onde trabalhava.
A
partir daí, aprimorou a narrativa que o marcou na crônica policial brasileira.
Nos
anos 90 integrou a equipe do popular “Aqui Agora”, do SBT. Manteve no vídeo a
entonação de suspense que criou no rádio, acrescentando ao estilo um gesto
circular que fazia com a mão e camisas com estampas coloridas. Depois do “Aqui
Agora”, trabalhou em outras emissoras.
Gil
Gomes ficou afastado da TV por mais de 10 anos devido a problemas de saúde
relacionados ao Mal de Parkinson, doença diagnosticada em 2005. Em 2016, aos 76
anos, foi convidado a participar com comentários em um programa de TV
patrocinado por uma rede de farmácias.
g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia
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