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Dois homens, de 22 e 27 anos, foram
presos na noite desse sábado (20) suspeitos de participarem do assassinato de
um homem de 64 anos. A vítima foi Hélio Leandro da Silva, morto a
pauladas em Montes Claros no último dia 9 de outubro; ele era
pai de dois militares e um agente penitenciário. A dupla foi encontrada em
Araxá, no Triângulo Mineiro, e estava foragida desde a data do crime. A
suspeita é de que eles estejam envolvidos na ação apontada pela polícia como
latrocínio, quando se mata na intenção de roubar alguém.
Não foi divulgado há quanto tempo os
foragidos estavam em Araxá. A Polícia Civil informou que a operação para
localizar os homens teve participação da Polícia Militar e contou com
investigações do Núcleo de Estratégia e Inteligência Policial. Durante as
buscas pelos suspeitos, um terceiro envolvido foi preso. O homem estava em
liberdade condicional por outro crime e tentou escondê-los na casa em que mora,
no Bairro São Francisco. Não há informações sobre o vínculo entre o dono do
imóvel e os suspeitos.
A dupla e o homem suspeito de acobertar
os envolvidos foram encaminhados à delegacia da cidade. De acordo com a Polícia
Civil, os dois suspeitos de envolvimento na morte do pai dos militares serão
encaminhados a Montes Claros na próxima segunda (22), quando mais detalhes
sobre a participação deles no crime serão divulgados.
Entenda o caso
A
vítima de 64 anos era Hélio Leandro da Silva, pai de dois policiais militares e
um agente penitenciário que trabalham no Norte de Minas. Ele foi espancado e
morto a pauladas por um grupo de criminosos que invadiu a
fazenda da família no Distrito de Nova Esperança, zona rural de Montes Claros.
Durante o assalto a vítima reagiu, e também foi estrangulada; laudos apontaram
que a causa da morte foi asfixia. O idoso teve ainda fraturas na costela e uma
série de lesões pelo corpo. A polícia descartou qualquer possibilidade do crime
ter relação com a função profissional ocupada pelos filhos.
Antes
das prisões desse sábado (20), as polícias Militar e Civil já haviam
prendido três suspeitos de cometerem o latrocínio em Montes
Claros. Eles foram localizados no dia do homicídio e já tinham passagens pela
polícia por roubo, tráfico, desacato, lesão corporal e outros crimes. Durante a
operação deflagrada no dia 9 de outubro, 70 policiais estiveram empenhados;
além dos três homens, foi apreendido o revólver usado por um deles, quatro
televisores, duas caminhonetes e celulares roubados da fazenda da vítima.
A
suspeita da polícia é de que o grupo de criminosos já conhecesse a fazenda da
vítima. Dois meses antes do crime, um marceneiro havia realizado trabalhos na
residência, e um dos auxiliares levados pelo trabalhador pode estar envolvido
no latrocínio. Desde os serviços de marcenaria, a quadrilha começou a articular
o assalto; a PC acredita que o grupo planejou o crime por uma semana.
Até
esta publicação, a polícia não informou se mais pessoas podem ser presas nos
próximos dias.(G1 GRANDE MINAS)
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